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E.S.Costa de Prata recebeu Medalha de Mérito Municipal

No dia 25 de julho, Dia do Município de Ovar, foram atribuídas em Sessão Solene distinções honoríficas a associações que completam anos de formação “redondos”, como está previsto no Regulamento, agraciando “pessoas individuais ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, de cujos actos resulte aumento de prestígio do Município, melhoria de condições de vida da sua população ou contribuições relevantes nos campos da ciência, do ensino, da cultura, da arte ou do desporto”. Neste sentido e após deliberação unânime em reunião de câmara municipal foi atribuída a Medalha de Mérito Municipal Cobre à Escola de Samba Costa de Prata – Associação Cultural “por ocasião dos seus 25 anos enquanto associação e que tem contribuído sobremaneira para a consolidação e desenvolvimento de uma das principais tradições vareiras – o Carnaval de Ovar”, como declarou o Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro.

A Escola de Samba Costa de Prata agradece, sente-se honrada e orgulhosa com tamanha distinção municipal. Continuando como até aqui, ao longo dos seus 39 anos de existência (25 enquanto associação legalmente constituída) a contribuir para o prestígio do nosso município, trabalhando afincada e dedicadamente durante todo o ano para enaltecer o mesmo levando sempre longe e bem alto o nome de Ovar.

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Eleitos novos Órgãos Sociais da E.S.Costa de Prata

No passado dia 16 de maio decorreram na sede da Escola de Samba Costa de Prata as eleições para os seus Órgãos Sociais. A Lista A, única presente a sufrágio, obteve a totalidade dos votos, não havendo votos em branco nem votos nulos a contabilizar. Com o compromisso de trabalhar afincadamente com dedicação e empenho em prol da Associação, os Órgãos Sociais para o biénio 2021/2023 da Escola de Samba Costa de Prata são os seguintes:

 

ASSEMBLEIA GERAL
Presidente Américo Oliveira
1º Secretário Viviana Proença
2º Secretário Rui Mané

 

CONSELHO FISCAL
Presidente Carina Pires
1º Secretário Tatiana Teixeira
2º Secretário Fábio Rodrigues

 

DIREÇÃO
Presidente Maria Abrantes
Vice-Presidente Ricardo Jorge Pinho
Tesoureiro Magda Liz
1º Secretário Tânia Reis
2º Secretário Núria Pereira
1º Vogal António Fernandes
2º Vogal Bruno Mourão
1º Suplente Diogo Marques
2º Suplente Ana Patrícia Rodrigues
3º Suplente Rui Fernandes

 

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Isabel Reis, primeira Presidente Honorária da Escola de Samba Costa de Prata

No passado dia 15 de maio, foi aprovado em Assembleia Geral da Escola de Samba Costa de Prata, a criação do cargo de Presidente Honorário, com o objetivo de destacar publicamente a postura e dedicação de um Associado em benefício da Escola, agradecendo-lhe o seu contributo indelével e marcando-o para sempre na História da nossa Associação. Com um percurso inigualável na nossa Escola e com uma atitude de honra e mérito singulares, atribuiu-se, por unanimidade e aclamação o título de Presidente Honorário a Isabel Maria Marques dos Reis Lourenço.

A trajetória da Escola de Samba Costa de Prata é indissociável da “Isabelinha Reis”, que desempenhou vários cargos nos Órgãos Sociais, tendo sido Presidente da Direção nos mandatos de 1998 a 2004 e de 2009 a 2015, tendo feito de tudo um pouco estando totalmente disponível para fazer sempre algo mais.

Esta distinção visa, pois, destacar a sua ação relevante de mérito, a dedicação ímpar, o trabalho constante na manutenção e desenvolvimento da Escola de Samba Costa de Prata.

Deitando um olhar de gratidão sobre o passado e valorizando o presente, atrevemo-nos a convocar o futuro da Escola de Samba Costa de Prata e como dizia Fernando Pessoa “A memória é a consciência do tempo.” 

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G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro apadrinha E.S.Costa de Prata em plena quadra

Na passada madrugada de 19 de janeiro a Escola de Samba Costa de Prata foi oficialmente apadrinhada por uma das maiores e melhores Escolas de Samba do Carnaval do Rio de Janeiro, o GRES Académicos do Salgueiro. Depois de anos de contacto com individualidades daquela escola a visitarem Ovar, lembramos os workshops promovidos pela Costa de Prata de Carlinhos do Salgueiro em 2016, Mestre Marcão e Mestre Marquinhos em 2017, na primeira oportunidade que surgiu de visita à sede do Salgueiro no Rio de janeiro, por uma delegação da Costa de Prata, aconteceu história com o apadrinhamento à nossa bandeira e à nossa Escola.

É com orgulho que observámos, mesmo à distância, a forma singular e efusiva com que fomos recebidos por Marcella Alves e Sidclei (1º casal de Porta Bandeira e Mestre-Sala do Salgueiro), e por André Vaz (atual presidente), nas pessoas de Lia Rocha, Ana Gabriela, José Gomes e Renato Sabão. Torna-se indiscritível a realização deste sonho para a nossa Escola, num processo longo de contactos, de conhecimentos e de aprendizagens, onde pessoas como Carlos Pinho e Solange Coelho foram também preponderantes para tal acontecimento. O sonho realizado ao ver a atuação da nossa Porta-Bandeira em plena sede do Salgueiro, com a nossa bandeira erguida para todos os salgueirenses, traz-nos também a responsabilidade de que como afilhados, defendermos e honrarmos ainda mais as cores das duas escolas. Podemos enfim dizer que, “Nem melhores nem piores, apenas Escolas diferentes”.

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2018- “O Mito da Maldição”

 

” O Mito da Maldição”

“O Mito da Maldição” irá conduzir-nos ao mundo de uma das lendas mais míticas da mitologia grega.
Transformar a avenida num universo de sensações que nos fazem vibrar, arrepiar, desejar e acreditar em algo que faz parte de um universo imaginário e que pode ser vivido como realidade é a proposta da Costa de Prata para o Carnaval de Ovar em 2018.

 

“Às vezes fico encucado a pensar,

se nossas mentes não são como uma caixa de Pandora,

se não deixamos escapar outrora

os males que afligem a humanidade

Males que não podem ser desfeitos

por falta de vontade

o bem e o mal

o bom e o mau

de que lado estaremos

no fim da linha tênue

Lucidez e loucura

sem mácula

sem cura

sem culpa

Só nos resta a esperança

que está trancada,

lacrada e em segurança

na caixa de Pandora.”

 

Sinopse

O mundo está devastado. Na caixa de Pandora ainda resta a última bondade não destruída pelo nosso egoísmo e ambição. Uma maneira lúdica de nos mostrar o caminho da redenção. A esperança é um dom feminino. Ainda há tempo para aprender a lição.

Sejam bem-vindos e abram a “Caixa de Pandora”!

Em tempos muito, muito longínquos, não existiam mulheres no mundo, apenas homens que viviam sem envelhecer, sem sofrimento, sem cansaço. Quando chegava a hora de morrerem, faziam-no em paz, como se simplesmente adormecessem.

Mas um dia, Prometeu (cujo nome significa “o que pensa antecipadamente”, isto é, Previdente) roubou o fogo a que só os deuses tinham acesso e deu-o aos homens, para que também eles pudessem usufruir desse bem na defesa contra os animais ferozes, na confecção dos alimentos, na garantia de aquecimento nas noites frias.

Ora, Zeus, o rei dos deuses, não podia deixar passar em branco a afronta de Prometeu e concebeu um castigo terrível para a humanidade.

Mandou então que, com a ajuda de Atena, Hefesto, o deus ferreiro, criasse a primeira mulher, Pandora, que significa (“todos os dons”), e cada um dos deuses dotou-a com uma das suas características: Afrodite deu-lhe beleza e o poder da sedução; Atena fê-la astuta e concedeu-lhe a habilidade dos lavores femininos; mas Hermes deu-lhe a capacidade de mentir e de enganar os outros.

Zeus ofereceu-a então de presente a Epimeteu, que era irmão de Prometeu. O seu nome significa exatamente o contrário do irmão, pois Epimeteu quer dizer “o que pensa depois”, isto é, Irrefletido. E, de facto, sem pensar duas vezes e contrariando a advertência do irmão que lhe dissera que nunca aceitasse nenhum presente vindo de Zeus, ele deixou-se seduzir pela bela Pandora e casou-se com ela.

Pandora trazia consigo um presente dado pelo pai dos deuses: uma jarra (a “caixa de Pandora”), bem fechada, que estava proibida de abrir. Mas, roída pela curiosidade, um dia decidiu levantar só um bocadinho da tampa para ver o que lá se escondia. De imediato dela se escaparam todos os males que até aí os homens não conheciam: a doença, a guerra, a velhice, a mentira, os roubos, o ódio, o ciúme… Assustada com o que fizera, Pandora fechou a jarra tão depressa quanto pôde, colocando-lhe de novo a tampa… Mas era demasiado tarde: todos os males haviam invadido o mundo para castigar os homens. Lá muito no fundo da jarra restara apenas uma pequena e tímida coisa, que ocupava muito pouco espaço, a esperança. Por isso se diz que “a esperança é a última a morrer”. De facto, com todos os males soltos no mundo, lutando e quantas vezes vencendo os bens de que os homens gozavam, só a esperança, bem guardada no mais fundo dos nossos corações, nos dá ânimo para nunca desistirmos de expulsar as coisas más das nossas vidas. .

 

SAMBA ENREDO 2018

ENFIM SURGIU,
A BELEZA DE VER NASCER O NOVO DIA
E ASSIM DESVENDAR, OS MISTÉRIOS DA MITOLOGIA
TENHO A FORÇA E O QUERER
O SAMBA ME LEVA A NÃO ESQUECER
A ESPERANÇA SEMPRE DEMORA
MAS QUE NUNCA VAI MORRER
A CURIOSIDADE PROCURA CONSTATE DE COMO FAZER
É O SEGREDO PARA TUDO ISSO ACONTECER

SOU PROMETEU, OLHA SÓ O QUE FUI ROUBAR
O FOGO AOS DEUSES PARA TE DAR
EU QUERO É PROTEGER A SUA VIDA
DE VERMELHO VOU ENTRANDO NA AVENIDA 

A CHAMA É VITAL, NA PROTEÇÃO DOS MORTAIS
CRIANDO LEIS, PARA DOMINAR A NATUREZA
ATÉ QUE A DISCÓRDIA ESPALHOU
A MALDADE NÃO TERMINOU
ZEUS… CASTIGOU COM DUREZA
A HUMANIDADE TRAZENDO DOENÇAS
NA ALIANÇA DE EPIMETEU
DE UM PRESENTE ENVENENADO
HOJE SINTO O QUE ACONTECEU
EU VOU CHORAR
SE A ALEGRIA FOI EMBORA
SÓ A ESPERANÇA RESTOU AGORA
NA CAIXA DE PANDORA

JÁ CORRE NO ROSTO, E É DE EMOÇÃO
SÃO LÁGRIMAS DE FÉ E UNIÃO
A COSTA DE PRATA ACABA COM A GUERRA
A FELICIDADE É O BEM MAIOR DA TERRA

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Jantar de Natal 2017

A Escola de Samba Costa de Prata realizou o seu Jantar de Natal no primeiro sábado de dezembro, reunindo inúmeros associados e amigos na Quinta da Varanda, em Ovar. Após a refeição, que decorreu acompanhada de boa disposição e muita animação, deu-se continuidade à celebração na sede da Escola, na Aldeia do Carnaval. Foi em ambiente acolhedor e espírito natalício que a família vermelha e branca de Ovar se juntou para cantar os parabéns à Pioneira que celebrava também os seus 35 anos de existência. A festa continuou com muita conversa, dança e música, realizando-se também a habitual troca de prendas e terminando com o tradicional jogo do bingo.

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As boas-vindas aos 26 novos elementos

A Escola de Samba Costa de Prata deu, no último sábado (11/11), as boas-vindas aos 26 “Recos” (novos elementos) que desfilarão na Pioneira no Carnaval 2018. Num jantar que se prolongou pela noite dentro e ao qual não faltou animação, os Recos participaram em diversas brincadeiras e jogos que proporcionaram momentos de boa disposição a todos os que se encontravam na sede da Associação. Para a Escola de Samba Costa de Prata é fundamental a boa receção e integração dos novos elementos tendo sempre em consideração o contributo e a mais-valia que eles representam, desejando avidamente que sejam felizes nesta sua nova “família”.

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E.S. Costa de Prata já tem hino para 2018

No último sábado, dia 28 de outubro, a Escola de Samba Costa de Prata viveu uma noite de grandes emoções.

A festa, que teve lugar na Aldeia do Carnaval, teve como mote o Concurso de Sambas Enredo e apresentação do casal de Porta-Bandeira e Mestre-Sala para o Carnaval 2018.

Com 6 sambas concorrentes, a Costa de Prata recorreu a um ilustre painel de jurados para levarem a cabo a difícil tarefa de determinar qual o “hino” que acompanharia a Escola na avenida.

O primeiro samba a ser apresentado foi, precisamente, o samba-concorrente nº 1 composto por Rui Freitas e Hernâni Mota. Seguiu-se o samba-concorrente nº 2 da autoria de Rui Pedro e Bernardo Libório e, logo de seguida, foi a vez de se ouvir a composição de João Ribeiro e Rui Barbas ao apresentarem o samba concorrente nº5. A segunda metade da apresentação iniciou-se com o samba-concorrente nº6, composto por Sérgio Chipelo, ao que se seguiu o samba concorrente nº3, tendo Ellis Zottesso e Hugo Alho como compositores. Por fim, foi a vez do samba concorrente nº4 subir a palco, composição de Pedro Pinho.

Até este momento, mal sabiam os espectadores que as emoções estavam longe de terminar.

O casal de porta-bandeira e mestre-sala para o Carnaval 2018 subiu ao palco para presentear o público com uma atuação emotiva, delicada e talentosa. A prestação de Lia Rocha e Gualter Boavida não deixou ninguém indiferente, tendo demonstrado que o estandarte da Escola de Samba Costa de Prata estará, sem dúvida, em boas mãos no próximo carnaval.

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E a maior surpresa estava prestes a chegar. Rui Mané, nome incontornável no nosso Carnaval e, em especial, da Costa de Prata, foi devidamente homenageado por todo o seu trabalho e dedicação à Associação, nomeadamente na Direção da Bateria – ocupava o lugar de Mestre desde o Carnaval 2004, passando agora o legado e assumindo outras funções na Escola. A Costa de Prata garantiu que é porque “as homenagens se fazem em vida” que preparou um texto carregado de amor e gratidão que ecoou por toda a sede e emocionou os presentes. Seguiu-se a entrega de uma lembrança, terminando com Rui Mané, ao som do seu apito, a comandar uma última vez a bateria da Pioneira – Comando Vermelho.

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E, finalmente, chegou a parte porque todos ansiavam: o veredicto. O Samba Popular eleito pelos associados foi o samba-concorrente nº2 (compositores: Rui Pedro e Bernardo Libório) e o Samba-Enredo vencedor para o Carnaval 2018 foi o samba- concorrente nº6 (compositor: Sérgio Chipelo).

A festa contou com a animação do DJ John Santo.

É certo que até ao Carnaval não se pensará noutra coisa que não seja “O Mito da Maldição”.

 

 

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E.S.Costa de Prata escolheu as destaques para 2018

No último dia de setembro, a Escola de Samba Costa de Prata teve casa cheia para assistir à realização do Concurso de Madrinha de Bateria e Destaques para o Carnaval 2018.Numa noite recheada de emoções foram muitas as candidatas que abrilhantaram o espetáculo com as suas prestações às quais não faltaram elegância e samba no pé.

A passista Viviana Proença foi a escolhida pela Bateria “Comando Vermelho” para ser a sua Madrinha no próximo Carnaval. Mas a eleição não ficou por aqui!
Os associados da Escola de Samba escolheram Carlota Azevedo, Gabriela Gomes, Joana Mourão e Mafalda Alves como suas Destaques de Chão e ainda Ana Santos, Magda Liz e Patrícia Chumbo como suas Destaques de Carro.

A festa continuou pela noite dentro com a animação do DJ John Santo.

 

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2017- A Celebração da Vida

“A celebração da vida”

Depois do “Rei Leão” que levou a vermelho e branco de ovar à consagração de campeão do campeonato nacional, e do “O olho que tudo vê”, um tema baseado nos misticismos do antigo Egipto que marcou a história da nossa escola de samba com o alcance do primeiro Bi Campeonato, a E.S. Costa de Prata vai para a avenida com o enredo “A Celebração da Vida”, que nos irá conduzir a uma das mais belas e antigas tradições mexicanas.

Desde a antiguidade que as celebrações desta festa têm uma forte conotação cultural e espiritual e, o que a Costa de Prata pretende é transformar a avenida na festa da celebração da vida, honrando os espíritos dos entes queridos que retornarão à Vida, a esta avenida, para participar nesta celebração. As crenças fazem-nos sonhar, acreditar e desejar algo que faz parte de um universo de fantasia que pode ser vivido como realidade. O homem é um ser inquieto. Inventa e reinventa-se em busca do que não está ao alcance das suas mãos, alimentando e aquecendo o seu coração, fazendo-o avançar, descobrir, ir em frente, continuar, ser um ser melhor.

Afinal a viagem nunca acaba, o fim de uma é apenas o início de outra.

Sinopse

A transição da vida para a morte é um momento emblemático que causou, e ainda causa nos dias de hoje, admiração, medo e incerteza aos seres humanos ao longo da história. Por muitos anos, em várias culturas foram-se criando crenças sobre a morte que levaram ao desenvolvimento de toda uma série de rituais e tradições tanto de culto, veneração e homenagem como do usufruto indevido da própria morte.

O México é um país rico em cultura e tradições. Um dos principais aspetos que compõem a sua identidade como uma nação é o conceito que se tem sobre a vida, a morte e todas as tradições e crenças que giram em torno deles.

No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena. Começa no dia 31 de outubro e coincide com as tradições católicas do dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Foi declarada em 2003 pela Unesco como Património Imaterial da Humanidade.

As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purepeches e totonecas praticavam este culto. Os rituais que celebravam a vida dos ancestrais realizavam-se nestas civilizações pelo menos à três mil anos. Entre os povos pré-hispânicos era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.

O festival que se tornou o dia dos mortos, era comemorado no nono mês do calendário asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a “Dama de la Muerte” (atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada), e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos. É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos defuntos, sendo os preferidos das crianças as caveirinhas de açúcar. Segundo a crença popular, nos dias 1 e 2, chamados de “Dias dos Muertos”, estas têm permissão divina para visitar os seus parentes e amigos.

Assim as pessoas enfeitam as suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. As pessoas fazem máscaras de caveira, vestem roupas com esqueletos pintados e/ou se fantasiam de morte.

De qualquer forma, é de salientar que esta festa não é típica em todos os pueblos mexicanos, porque, apesar de ser uma festa que se tornou um símbolo nacional, há muitas famílias que estão mais ligadas às crenças católicas celebrando o “Dia de Todos os Santos”, como se praticam nos países católicos.

SAMBA ENREDO

COMPOSITORES: MIGUEL BRUNO E RODRIGO VENTURA 

VEM CELEBRAR NA ALDEIA
QUE INCENDEIA DE EMOÇÃO
COSTA DE PRATA SERÁ A VIDA INTEIRA
A MORADA DO MEU CORAÇÃO  

VOLTEI AGORA ESTOU NO “COMANDO” DO SAMBA
NA INSPIRAÇÃO DE UM POVO QUE CLAMA
EM LOUVOR SEUS ANCESTRAIS
EM RITUAIS OS MAIAS LAPIDARAM
CELEBRAÇÕES NO TEMPO PERDURARAM
TRADIÇÕES QUE A MAGIA CONSERVOU
DENTRO DA FLORESTA, EM CLIMA DE FESTA
INCENSO ADORNA O AMANHECER
A BELA FLOR O ALTAR DECOROU
PERFUMADO COM O AROMA DE VOCÊ

SE UM DIA VOAR POR AÍ AFORA
NÃO VOU EMBORA, EU VOU VOLTAR
ME ADOÇAR E AQUECER NO SEU CALOR
OOO ESTOU MORRENDO DE AMOR

NA SOMBRA O MEDO DESPONTA
A LUZ APONTA O CAMINHO A SEGUIR
MONTES DE OSSOS SE VESTEM DE GALA
O OLHAR DISPARA COM A BELEZA DO SERRIM
EU VOU…APROVEITAR CADA MINUTO E SEGUNDO E CANTAR
AQUI A VIAGEM NUNCA ACABARÁ.
MEXICANO BATUQUEIRO SEU ESPÍRITO REAPARECEU
A NOITE É NOSSA
ATRÁS DA COSTA ATÉ VAI QUEM JÁ MORREU

 

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