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Categoria : Anos 10

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2018- “O Mito da Maldição”

 

” O Mito da Maldição”

“O Mito da Maldição” irá conduzir-nos ao mundo de uma das lendas mais míticas da mitologia grega.
Transformar a avenida num universo de sensações que nos fazem vibrar, arrepiar, desejar e acreditar em algo que faz parte de um universo imaginário e que pode ser vivido como realidade é a proposta da Costa de Prata para o Carnaval de Ovar em 2018.

 

“Às vezes fico encucado a pensar,

se nossas mentes não são como uma caixa de Pandora,

se não deixamos escapar outrora

os males que afligem a humanidade

Males que não podem ser desfeitos

por falta de vontade

o bem e o mal

o bom e o mau

de que lado estaremos

no fim da linha tênue

Lucidez e loucura

sem mácula

sem cura

sem culpa

Só nos resta a esperança

que está trancada,

lacrada e em segurança

na caixa de Pandora.”

 

Sinopse

O mundo está devastado. Na caixa de Pandora ainda resta a última bondade não destruída pelo nosso egoísmo e ambição. Uma maneira lúdica de nos mostrar o caminho da redenção. A esperança é um dom feminino. Ainda há tempo para aprender a lição.

Sejam bem-vindos e abram a “Caixa de Pandora”!

Em tempos muito, muito longínquos, não existiam mulheres no mundo, apenas homens que viviam sem envelhecer, sem sofrimento, sem cansaço. Quando chegava a hora de morrerem, faziam-no em paz, como se simplesmente adormecessem.

Mas um dia, Prometeu (cujo nome significa “o que pensa antecipadamente”, isto é, Previdente) roubou o fogo a que só os deuses tinham acesso e deu-o aos homens, para que também eles pudessem usufruir desse bem na defesa contra os animais ferozes, na confecção dos alimentos, na garantia de aquecimento nas noites frias.

Ora, Zeus, o rei dos deuses, não podia deixar passar em branco a afronta de Prometeu e concebeu um castigo terrível para a humanidade.

Mandou então que, com a ajuda de Atena, Hefesto, o deus ferreiro, criasse a primeira mulher, Pandora, que significa (“todos os dons”), e cada um dos deuses dotou-a com uma das suas características: Afrodite deu-lhe beleza e o poder da sedução; Atena fê-la astuta e concedeu-lhe a habilidade dos lavores femininos; mas Hermes deu-lhe a capacidade de mentir e de enganar os outros.

Zeus ofereceu-a então de presente a Epimeteu, que era irmão de Prometeu. O seu nome significa exatamente o contrário do irmão, pois Epimeteu quer dizer “o que pensa depois”, isto é, Irrefletido. E, de facto, sem pensar duas vezes e contrariando a advertência do irmão que lhe dissera que nunca aceitasse nenhum presente vindo de Zeus, ele deixou-se seduzir pela bela Pandora e casou-se com ela.

Pandora trazia consigo um presente dado pelo pai dos deuses: uma jarra (a “caixa de Pandora”), bem fechada, que estava proibida de abrir. Mas, roída pela curiosidade, um dia decidiu levantar só um bocadinho da tampa para ver o que lá se escondia. De imediato dela se escaparam todos os males que até aí os homens não conheciam: a doença, a guerra, a velhice, a mentira, os roubos, o ódio, o ciúme… Assustada com o que fizera, Pandora fechou a jarra tão depressa quanto pôde, colocando-lhe de novo a tampa… Mas era demasiado tarde: todos os males haviam invadido o mundo para castigar os homens. Lá muito no fundo da jarra restara apenas uma pequena e tímida coisa, que ocupava muito pouco espaço, a esperança. Por isso se diz que “a esperança é a última a morrer”. De facto, com todos os males soltos no mundo, lutando e quantas vezes vencendo os bens de que os homens gozavam, só a esperança, bem guardada no mais fundo dos nossos corações, nos dá ânimo para nunca desistirmos de expulsar as coisas más das nossas vidas. .

 

SAMBA ENREDO 2018

ENFIM SURGIU,
A BELEZA DE VER NASCER O NOVO DIA
E ASSIM DESVENDAR, OS MISTÉRIOS DA MITOLOGIA
TENHO A FORÇA E O QUERER
O SAMBA ME LEVA A NÃO ESQUECER
A ESPERANÇA SEMPRE DEMORA
MAS QUE NUNCA VAI MORRER
A CURIOSIDADE PROCURA CONSTATE DE COMO FAZER
É O SEGREDO PARA TUDO ISSO ACONTECER

SOU PROMETEU, OLHA SÓ O QUE FUI ROUBAR
O FOGO AOS DEUSES PARA TE DAR
EU QUERO É PROTEGER A SUA VIDA
DE VERMELHO VOU ENTRANDO NA AVENIDA 

A CHAMA É VITAL, NA PROTEÇÃO DOS MORTAIS
CRIANDO LEIS, PARA DOMINAR A NATUREZA
ATÉ QUE A DISCÓRDIA ESPALHOU
A MALDADE NÃO TERMINOU
ZEUS… CASTIGOU COM DUREZA
A HUMANIDADE TRAZENDO DOENÇAS
NA ALIANÇA DE EPIMETEU
DE UM PRESENTE ENVENENADO
HOJE SINTO O QUE ACONTECEU
EU VOU CHORAR
SE A ALEGRIA FOI EMBORA
SÓ A ESPERANÇA RESTOU AGORA
NA CAIXA DE PANDORA

JÁ CORRE NO ROSTO, E É DE EMOÇÃO
SÃO LÁGRIMAS DE FÉ E UNIÃO
A COSTA DE PRATA ACABA COM A GUERRA
A FELICIDADE É O BEM MAIOR DA TERRA

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2017- A Celebração da Vida

“A celebração da vida”

Depois do “Rei Leão” que levou a vermelho e branco de ovar à consagração de campeão do campeonato nacional, e do “O olho que tudo vê”, um tema baseado nos misticismos do antigo Egipto que marcou a história da nossa escola de samba com o alcance do primeiro Bi Campeonato, a E.S. Costa de Prata vai para a avenida com o enredo “A Celebração da Vida”, que nos irá conduzir a uma das mais belas e antigas tradições mexicanas.

Desde a antiguidade que as celebrações desta festa têm uma forte conotação cultural e espiritual e, o que a Costa de Prata pretende é transformar a avenida na festa da celebração da vida, honrando os espíritos dos entes queridos que retornarão à Vida, a esta avenida, para participar nesta celebração. As crenças fazem-nos sonhar, acreditar e desejar algo que faz parte de um universo de fantasia que pode ser vivido como realidade. O homem é um ser inquieto. Inventa e reinventa-se em busca do que não está ao alcance das suas mãos, alimentando e aquecendo o seu coração, fazendo-o avançar, descobrir, ir em frente, continuar, ser um ser melhor.

Afinal a viagem nunca acaba, o fim de uma é apenas o início de outra.

Sinopse

A transição da vida para a morte é um momento emblemático que causou, e ainda causa nos dias de hoje, admiração, medo e incerteza aos seres humanos ao longo da história. Por muitos anos, em várias culturas foram-se criando crenças sobre a morte que levaram ao desenvolvimento de toda uma série de rituais e tradições tanto de culto, veneração e homenagem como do usufruto indevido da própria morte.

O México é um país rico em cultura e tradições. Um dos principais aspetos que compõem a sua identidade como uma nação é o conceito que se tem sobre a vida, a morte e todas as tradições e crenças que giram em torno deles.

No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena. Começa no dia 31 de outubro e coincide com as tradições católicas do dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Foi declarada em 2003 pela Unesco como Património Imaterial da Humanidade.

As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purepeches e totonecas praticavam este culto. Os rituais que celebravam a vida dos ancestrais realizavam-se nestas civilizações pelo menos à três mil anos. Entre os povos pré-hispânicos era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.

O festival que se tornou o dia dos mortos, era comemorado no nono mês do calendário asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a “Dama de la Muerte” (atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada), e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos. É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos defuntos, sendo os preferidos das crianças as caveirinhas de açúcar. Segundo a crença popular, nos dias 1 e 2, chamados de “Dias dos Muertos”, estas têm permissão divina para visitar os seus parentes e amigos.

Assim as pessoas enfeitam as suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. As pessoas fazem máscaras de caveira, vestem roupas com esqueletos pintados e/ou se fantasiam de morte.

De qualquer forma, é de salientar que esta festa não é típica em todos os pueblos mexicanos, porque, apesar de ser uma festa que se tornou um símbolo nacional, há muitas famílias que estão mais ligadas às crenças católicas celebrando o “Dia de Todos os Santos”, como se praticam nos países católicos.

SAMBA ENREDO

COMPOSITORES: MIGUEL BRUNO E RODRIGO VENTURA 

VEM CELEBRAR NA ALDEIA
QUE INCENDEIA DE EMOÇÃO
COSTA DE PRATA SERÁ A VIDA INTEIRA
A MORADA DO MEU CORAÇÃO  

VOLTEI AGORA ESTOU NO “COMANDO” DO SAMBA
NA INSPIRAÇÃO DE UM POVO QUE CLAMA
EM LOUVOR SEUS ANCESTRAIS
EM RITUAIS OS MAIAS LAPIDARAM
CELEBRAÇÕES NO TEMPO PERDURARAM
TRADIÇÕES QUE A MAGIA CONSERVOU
DENTRO DA FLORESTA, EM CLIMA DE FESTA
INCENSO ADORNA O AMANHECER
A BELA FLOR O ALTAR DECOROU
PERFUMADO COM O AROMA DE VOCÊ

SE UM DIA VOAR POR AÍ AFORA
NÃO VOU EMBORA, EU VOU VOLTAR
ME ADOÇAR E AQUECER NO SEU CALOR
OOO ESTOU MORRENDO DE AMOR

NA SOMBRA O MEDO DESPONTA
A LUZ APONTA O CAMINHO A SEGUIR
MONTES DE OSSOS SE VESTEM DE GALA
O OLHAR DISPARA COM A BELEZA DO SERRIM
EU VOU…APROVEITAR CADA MINUTO E SEGUNDO E CANTAR
AQUI A VIAGEM NUNCA ACABARÁ.
MEXICANO BATUQUEIRO SEU ESPÍRITO REAPARECEU
A NOITE É NOSSA
ATRÁS DA COSTA ATÉ VAI QUEM JÁ MORREU

 

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2016- “O olho que tudo vê”

“O Olho que tudo vê”, um enredo que fez História!

Depois do “Rei Leão” que levou a vermelho e branco de ovar à consagração de campeão do campeonato nacional, em 2016 a Costa de Prata foi para a avenida com o tema “O olho de Horus”, um tema baseado nos misticismos do antigo Egipto que marcou a história da nossa escola de samba com o alcance do primeiro Bi Campeonato.

FORMAÇÃO DA ESCOLA DE SAMBA NA AVENIDA:

  • Comissão de Frente: Passagem da Vida para a Morte através da barca egípcia. As Gatas, símbolo da Vida e Anúbis com a Chave da Vida, Deus do Mortos associado à mumificação;
  • Mestre-Sala e Porta Bandeira: Deus Rá, Deus do Sol, considerado a principal divindade da mitologia egípcia;
  • Baianas: Rainha Nefertiti, casada com o Faraó Ramses II, que sempre era a favorita das rainhas;
  • Ala Mirim (Crianças): Caracterizam as crianças egípcias;
  • 1ª Ala: O Escaravelho, símbolo da regeneração, a força criadora que tudo transforma;
  • 2ª Ala: Deusa Hathor, deusa guardiã das mulheres, aparecia em forma de vaca, que era considerado um animal gentil no Antigo Egipto;
  • 3ª Ala: Deusa Ísis, mãe de Hórus, protetora da natureza e da magia; Bateria: Faraós, representação dos reis (com estatuto de desuses) no Antigo Egípto;
  • Destaques de Chão: A Serpente, talismã poderoso, simbolizava proteção às divindades egípcias;
  • Madrinha de Bateria: O Olho de Hórus! Símbolo proveniente do Antigo Egipto, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Bateria: Faraós, representação dos reis (com estatuto de desuses) no Antigo Egípto;
  • Carro Alegórico: O Antigo Egipto, em que mais de 90% das construções que tinham por finalidade a reverência e exaltação da Divindade estão ainda de pé! As Pirâmides, as Esfinges e os Obeliscos ainda resistem solenemente.
  • Pirâmide (Carro Alegórico): Hórus. A união do olho humano, com a vista de Falcão, o animal que ficou associado ao Deus Hórus. O falcão foi encarnação de Hórus.

“O SAMBA CHEGOU, É LUZ QUE CLAREIA
QUE ESPLENDOR
COSTA DE PRATA EXPLODE, INCENDEIA
MOSTRANDO O MEU VALOR

MINHA VONTADE, É INSPIRAÇÃO
TRAGO A FÉ, PODER E PROTEÇÃO
ENIGMAS, MITOS DA VIDA
NO EGIPTO VOU DESVENDAR
HÁ ENERGIA EM TODO O LUGAR
E O SOL ME GUIA,
PRA MEU DESTINO ENCONTRAR
A DEUSA REVELA SUA MAGIA
NA RAINHA TEM SEDUÇÃO
ABRINDO PORTAS À CULTURA
E À TRANSFORMAÇÃO

NA DIVINA EXPRESSÃO DO OLHAR
QUEM VIVER, VÊ E VERÁ
NA ESPERANÇA DE UM NOVO DIA
DESEJO O TRONO ALCANÇAR

A MORTE A ALMA LEVOU
TORNANDO DEUSES IMORTAIS
USEI A “CHAVE DA VIDA”
VALORIZANDO ANCESTRAIS
A DEVOÇÃO
ME FAZ ERGUER
MEU TALISMÃ
É A SORTE E O PRAZER
A PRINCESA SOBERANA
NA RIQUEZA E PERFEIÇÃO SOU PIONEIRA NO TOPO
EM CONSAGRAÇÃO”

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2015- “Hakuna Matata”

Sinopse

A maquete “Hakuna Matata” tem como base, e inspira-se no filme da Walt Disney de 1994, “O Rei Leão”, que popularizou este lema e filosofia de vida. A expressão é usada com enorme frequência, com o sentido de “ok ” e/ou “sem problemas”, para responder a perguntas. “Hakuna” significa não há, e “matata” significa problemas. O ambiente vivido na Escola de Samba Costa de Prata, onde impera a união e a amizade entre todos os associados, vivendo-se em harmonia como uma verdadeira família, despoletou a vontade de realizar e apresentar uma maquete onde o lema “Hakuna Matata” se aplica à nossa escola que aos poucos vai ultrapassando os seus problemas e divergências do passado, convergindo para uma realidade de “Não há Problemas”! Todos nós sabemos que coisas más acontecem e não podemos fazer nada para as evitar, contudo com inovação, criatividade e diversão a Escola de Samba Costa de Prata é capaz de protagonizar e criar um futuro risonho e sem problemas! O filme “O Rei Leão” demonstra o “ciclo sem fim”, que cruza na história as experiências de Mufasa com o seu pequeno filho, Simba, isto é, o passar de um testemunho onde tudo se transforma. O enredo circunscreve-se na savana rodeada das mais diversas espécies e de caracter diferentes. Simba, um pequeno leão é filho de Mufasa, o “Rei Leão”, e da sua amada, a rainha Sarabi. Acompanhando Mufasa surge o seu eterno amigo e conselheiro, Zazu, um pássaro que zelou sempre pelo bom crescimento de Simba. O recém-nascido recebe o batismo do sábio mandril Rafiki. Contudo durante toda a sua fase de crescimento é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maldoso irmão de Mufasa, que planeia, junto com as suas fieis “amigas”, as Hienas, livrar-se do sobrinho e assumir o trono, acusando-o inclusive da morte do seu próprio pai, Mufasa. Desta forma, a única maneira de fugir aos problemas é afastar-se das terras do Reino, encontra abrigo junto a outros dois excluídos da sociedade, um javali, Pumba e um suricate, Timon, que lhe ensinam a filosofia do “Hakuna Matata” (sem preocupações, sem problemas). Anos depois, ao ser descoberto por Nala (a sua amiga de infância), Simba tem que decidir se deve assumir as suas responsabilidades como Rei ou seguir com o seu estilo de vida despreocupado. À imagem da Escola de Samba Costa de Prata, Simba decidiu por assumir as suas responsabilidades, regressando às terras do Reino, sendo aclamado por Rafiki, “O Rei Leão”!

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2014- “Que Seja Doce”

Sinopse

Um enredo que esperemos …

A origem dos doces remonta aos tempos antigos. Já nos baixos-elevos dos primitivos tempos, estavam gravados há mais de 30 séculos no túmulo do egípcio Faraó Ramseires III, uma variedade de doces fabricados com farinha de trigo, mel, frutas e especiarias que serviam de oferenda aos deuses.

Mas o gosto pelos doces, tal e qual como o conhecemos atualmente, começou tardiamente no extremo oriente com a utilização da cana-de-açúcar pelos chineses e indianos. Por volta do século X a utilização do açúcar na cozinha chega à Europa, alastrando-se assim a todo o mundo.
A Escola de Samba Costa de Prata vem em 2014 apresentar uma terra cheia de diversões, imaginações, cores, mas essencialmente cheia de….doces!

Da delícia das crianças, à salvação das mulheres, a dose diária de açúcar… Eles são tão bons que podem tornar-se um vício: Assim são os doces.
Um dos doces que causa as mais incríveis sensações, tanto nas crianças, como nos adultos é o Algodão Doce, que normalmente é fabricado pelo processo de trefilação de açúcar em máquinas especiais. É um doce formado a partir de açúcar cristalizado, comercializado em feiras, praças, circos, cinemas, ou seja, sempre numa perspectiva de venda ambulante.

É incerto a primeira pessoa a inventar o algodão doce mas sabe-se que o inventaram em 1897. Tem um aspeto visual de algodão possuindo normalmente a cor branca e rosa.

“ O Mundo é uma bola de algodão que está na nossa mão, e fica bem melhor se tu sorrires…”
Acredita-se que a elaboração de bolos exista desde o Egipto Antigo, na forma de pães adoçados com xarope de frutas. Os antigos gregos e romanos aperfeiçoaram-no e a real diferença entre os pães e os bolos só veio a ser concretizada durante o Renascimento. Os Bolos de Festas são um alimento à base de massa de farinha, geralmente doce e cozido no forno, sendo um dos componentes de festas, tais como aniversários e casamentos ocupando o lugar central da mesa.

A Goma é um doce gelatinoso muito comum em festas infantis. As gomas tal e qual como as conhecemos nos dias de hoje ganharam umas formas de ursinhos, minhocas ou outras tantas variedades e são a delícia de toda a criançada. Uma criança ao entrar numa loja de doces, nomeadamente de gomas, fica maravilhada com as cores, os sabores que todo o seu olhar proporciona.

Existem registos em que o açúcar endurecido era degustado com a ajuda de palitos na Idade Média. Assim nasceu o conceito de Chupas – Chupas, que deliciam os mais novos e os mais velhos, em puros momentos de prazer, lazer e descontracção, numa pausa deliciosa e doce! Como curiosidade, o actual logotipo da marca “Chupa-Chups”, o qual deu o nome ao doce que hoje conhecemos como chupa-chupa, foi desenvolvido por Salvador Dali, na segunda metade do século XX.

O Chocolate é um alimento feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau. A origem do chocolate remonta às civilizações pré-colombianas da América Central que veio para a Europa, a partir da época dos descobrimentos, onde se popularizou especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. O cacau era considerado pelas civilizações Maia e Asteca o alimento dos deuses e trazia poder e sabedoria para quem o consumia. Contudo foi na Suíça que os grãos de cacaus torrados e moídos foram misturados ao leite e ao açúcar adquirindo assim o chocolate o sabor que conhecemos. O chocolate proporciona grandes sensações de prazer devido a uma substância chamada metilxantina que traz sensações de bem-estar. Estudos revelam que o chocolate supera o beijo na hora de causar uma sensação de prazer mais duradoura no corpo e no cérebro durando quatro vezes mais. Hoje em dia é encontrado em diferentes formas, que vão desde o sólido, como o chocolate em pó, os ovos, os bombons e em líquido, como achocolatado ou chocolate quente. É também ingrediente de bolos, musses, gelados e outros doces.

Os primeiros cones para gelados foram produzidos em 1896, contudo foi em 1904 que se popularizou primeiramente nos Estados Unidos, na Feira de Saint Louis. Desde aí é utilizado nos gelados / sorvetes para enriquecer o seu valor e o seu gosto, quando misturado com os sabores de cada gelado.

Uma guloseima pequena e doce que vem embrulhada num papel plástico colorido. O Rebuçado é normalmente vendido nas ruas e lojas de doces por um valor irrisório, sendo consumido de forma quase automática enquanto existem, no frasco, no bolso, na mala!

Ninguém sabe ao certo mas tudo indica que a pipoca nasceu na América há mais de mil anos. É feita a partir de uma variedade de milho quando aquecido. A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no Século XIX. No fim desse período surgiram os primeiros cinemas americanos e com eles vieram os ambulantes carregados com os saquinhos das mesmas.

O Gelado e/ou Sorvete é uma sobremesa gelada à base de lacticínios como leite ou nata, à qual é adicionada fruta e outros ingredientes de sabores. Os primeiros gelados foram desenvolvidos pelos chineses há mais de 3 mil anos misturando neve com fruta e mel. Contudo, consta que foi Marco Polo, viajante italiano do Século VIII, que introduziu o gelado na Europa como uma das maravilhas gastronómicas que tinha conhecido na China. A realeza e a aristocracia adotaram os gelados de fruta como um prato de luxo.

Aquilo a que actualmente chamamos de pastilha elástica remonta a civilizações antigas. Na Grécia era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche (ou Maastricht) com o intuito de lavar os dentes e melhorar o hálito. Já a civilização Maia mascava uma goma obtida de um látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Aposta capotilho. Através dos índios, uma outra resina foi descoberta pelos colonos do território dos Estados Unidos da América que começaram a mascá-la. Foi no princípio do ano de 1800 que se iniciou a comercialização dessa resina mastigável sendo, no entanto, ultrapassada pela parafina adocicada aquando da sua descoberta.

Nos anos 60 do século XIX, Antonio Lopes de Santa Anna levou para a América do Norte uma resina cremosa a que chamavam chicle tendo- mostrada a Thomas Adams (fotógrafo e inventor nova-iorquino) que tentou vulcanizá-la, não sendo bem-sucedido. Posteriormente utilizou-as para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um verdadeiro sucesso. Mais tarde o seu sabor foi melhorado adicionando um pouco de licor o que se revelou do agrado dos clientes. Em finais do século XIX, princípios do século XX, surgiram outros fabricantes de pastilhas elásticas com destaque para Walter Diemer que criou com sucesso a pastilha elástica que permitia fazer bolas, a conhecida bubble gum.

A Segunda Grande Guerra contribuiu para o aumento da popularidade da pastilha elástica por todo o Mundo. Era considerada uma terapia relaxante para o stress de que as pessoas eram vítimas e também para evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas nocturnas. Com o aumento do consumo e consequente produção, os fabricantes tiveram que encontrar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de pastilhas.

Oito Cores: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Lilás, Rosa e Castanho, estas são as cores das Pintarolas ou Smarties como chamamos hoje em dia. Fabricados desde 1937, os Smarties são um doce de açúcar revestido de chocolate de confeitaria, com as diversas cores. Tradicionalmente vendidos em tubos de papelão cilíndricos, tapado com uma tampa de plástico colorido, os Smarties são uma verdadeira diversão de comer e de desfrutar, num momento de brincadeira e de riso.

O creme de Chantilly surgiu na França, no castelo de Chantilly através de Fritz Carl Vatel. Vatel percebeu que o leite da região de Chantilly, onde o mesmo morava quando tinha 27 anos de idade, era mais gorduroso e, por esse motivo, mais adequado ao processo de “bater”. Dessa forma, Vatel passou a adicionar açúcar ao leite e com essa mistura obtia um creme viscoso. O doce criado por Vatel foi do agrado de todos tendo recebido o nome do castelo. O método de fazer o creme foi passado oralmente de geração em geração e apesar da receita não mudar cada cozinheiro/pasteleiro pode alterar as quantidades dos ingredientes de forma a ficar mais do seu agrado. É muito comum o uso do chantilly na confecção de tortas, bolos, gelados, etc.

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2013- “Trinta por uma linha”

No Carnaval 2013,
Pelas ruas de Ovar,
30 anos de existência.
Nos vamos comemorar;
São 3 décadas de sucessos,
Com algumas desilusões e muitas alegrias,
Sentimentos sempre expressos
Nas nossas fantasias.

É um mundo de imaginação;
De criação, de experiências e animação.
Um sem número de cores, tecidos, materiais
E outras coisas mais.

As “Bodas de Pérola” estamos a comemorar
E com as cores do arco-íris vamos criar,
Uma ponte de amizade e união,
Com todo o folião.

De vermelho e branco
Se pinta a bandeira
Da grande pioneira
Do samba de Ovar.

30porumalinha

E porque nestas três décadas já fizemos “30 por uma linha” para alegrar e colorir o Carnaval de Ovar, este é o tema escolhido, pela escola de samba Costa de Prata, para o Carnaval 2013.

A expressão que utilizamos para denominar o nosso tema é composta de «trinta» e «por uma linha». «Por uma linha» significa «a fio», «a eito», «a seguir» (como se estivesse a seguir uma linha, sem dela se afastar).  «Trinta» é um número não só associado a realizações humanas de alguma dimensão, de que são exemplo as expressões «estar com trinta sentidos» (que significa «estar muito atento»), ou “os trinta dinheiros” que Judas terá recebido por ter entregue Jesus aos seus inimigos.

Assim, «30 por uma linha» significa muitas coisas de seguida, a eito, sem parar eaplica-se a quem faz muitas coisas, todas de seguida, sem parar.

Foi há 30 anos, que nos tampos das mesas da antiga escola profissional, um grupo de amigos, apaixonados pelos ritmos brasileiros, produziam batucadas acabando por criar um projeto, que se tornaria mais tarde na Escola de Samba Costa de Prata.
O seu surgimento veio revolucionar o Carnaval vareiro, trazendo mais ritmo e novos instrumentos às ruas de Ovar.

Muitas são as histórias, as experiências, as alegrias, as tristezas, as inovações, os sambas-enredos, as fantasias e as alegorias que contam a história da pioneira.
Pretendemos, então, com a nossa maqueta, reviver os momentos de outrora, defender o presente e projetar o futuro da nossa Escola, que esperamos que seja feliz e duradouro.

À imagem do que foi, é e será a nossa Escola juntamos-lhe a simbologia do arco-íris.

Oarco-íris é um fenómeno óticoe meteorológicoque separa a luz do solna sua aparição contínua, quando o sol brilha sobre gotas de chuva.

É um ar multicolorido com vermelho no seu exterior e o violeta no interior; a sua ordem completa é vermelho que simboliza o orgulho; o cor de laranja representa a confiança; o amarelo que lembra o otimismo; o verde simbolizador da esperança; o azul que representa a lealdade; o anil significa fidelidade/dignidade e o violeta que representa o sucesso.

O seu nome provém da mitologia grega, onde Íris era uma deusa que exercia a função de mensageira divina. Na sua tarefa, a deusa deixava um rasto multicolorido ao atravessar os céus.

Segundo a religião, o arco-íris foi intitulado por Deus “arco-da-aliança”, pois logo após o Dilúvio, Deus prometeu que nunca mais iria inundar a Terra e depois de cada chuva o seu arco apareceria nas nuvens e este seria o símbolo da aliança estabelecida entre Deus e os Homens.

Nas culturas não europeias, o arco íris é visto como uma ponte que liga dois mundos e como um caminho, que conduz o Homem da Terra ao Céu.

É assim, juntando a nossa história e a nossa essência à alegria das cores do arco íris que vamos desfilar no carnaval 2013, festejando com quem nos vê, as nossas “Bodas de Pérola”.

Comissão de frente – “A nossa festa”, esta ala apresentará a nossa festa.

Mestre Sala e Porta Bandeira – “A nossa bandeira” casal que apresenta e exibe orgulhosamente aquele que é o símbolo máximo da nossa escola, desta vez a representar a própria bandeira.

Baianas – “ O arco íris ” Estas representarão o arco-íris que nos serviu de inspiração. A alegria das suas cores será espalhada por toda a escola.

1ª ala – “Passado” Esta ala representa aquilo que fomos, a nossa história que muito nos orgulha.

Destaques de chão – “As nossas cores” De vermelho e branco se pinta a nossa bandeira, são estas as cores que as nossas destaques irão representar.

Passistas – “O malandro” os nossos passistas representarão uma figura carioca típica que foi imortalizada pelas letras do samba.

2ª ala – “Presente” Esta ala simbolizará a energia contagiante da jovialidade da nossa escola.

3ª ala – “Futuro” Com esta ala pretendemos representar o futuro, a história que ainda está por vir e que esperamos que seja repleta de sucessos.

Madrinha da bateria – “Samba Enredo” Sendo nós a primeira escola de samba de Ovar a desfilar ao som de Sambas enredo originais, consideramos ser esta uma das muitas marcas do nosso percurso.

Bateria – “O amor à camisola” E como o que nos move é o “amor à camisola” será este o símbolo do fato da nossa bateria.

Destaques de carro – “Costa convida” É em datas lembradas como esta, que lembramos o passado, vivemos o presente e projetamos o futuro; pelo que decidimos convidar associados e ex-associados que deixaram o seu cunho e contribuíram para a história da Escola de Samba Costa de Prata para realizar um fato.

 

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